Dia Internacional da Tireoide: 750 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alguma patologia da glândula

Dia 25 de maio evidencia a glândula. 60% não sabem que têm problema na tireoide, parte do corpo fundamental para o funcionamento metabólico de todo organismo

O Dia Internacional da Tireoide, evidenciado em 25 de maio, alerta para dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estimam que cerca de 750 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alguma patologia da tireoide. Desses, aproximadamente 60% não sabem que têm problema na glândula. A tireoide fica na região anterior do pescoço, com um formato que lembra uma borboleta. A glândula é fundamental para o funcionamento metabólico de todo organismo e sua desregulação causa problemas relacionados com funções cognitivas, humor, controle de peso, funcionamento intestinal e cardíaco, massa muscular e pele.

Para Isabel Oliveira, endocrinologista do Hospital Santa Joana Recife, a porcentagem de pessoas que desconhecem que possui uma doença ligada à tireoide é alta devido aos sintomas que podem ser, inicialmente, inespecíficos e possuir um estabelecimento gradativo. “Alguns dos sinais são fadiga, alterações no ritmo do sono, ganho ou perda gradativa de peso, unhas mais quebradiças, humor mais deprimido ou irritabilidade, que na correria do dia a dia podem ser atribuídas a estresse, sedentarismo, problema alimentar ou esgotamento, como por exemplo”, explica a médica.

“A Tireoide é uma glândula cujo bom funcionamento é fundamental para uma boa qualidade de vida e equilíbrio do corpo humano. É importante estar atento ao corpo e sintomas e sempre buscar o endocrinologista quando perceber qualquer um dos sintomas citados”, alerta.

Ainda de acordo com a endocrinologista, as três patologias mais comuns são o hipotireoidismo, quando a tireoide libera uma menor quantidade de seus hormônios T3 e T4, o hipertiroidismo, quando libera uma quantidade aumentada dos mesmos hormônios e os nódulos tireoidianos, que também podem ser secretores de hormônios e precisam ser acompanhados e avaliados pelo endocrinologista.

Os fatores de riscos da doença envolvem histórico familiar de doenças tireoidianas ou de doenças autoimunes, uso de algumas medicações para controle de doenças cardíacas ou alguns remédios usados para distúrbios de humor, suplementações de iodo ou mesmo de hormônios e extratos de tireoide em pacientes sem deficiência comprovada. Além disso, a exposição à radiação e pós infecções pode haver acometimento e abertura de quadros de tireoidites.

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