LUSCO FUSCO NO LUPANAR

Passadas as eleições/22 ainda experimento peculiar situação. De um lado, bosonaristas responsabilizam o Eu-Esquerdiista à beira do comuniismo por ter votado em Inácio no segundo turno, trazendo de volta ao Poder, à Esplanada, às presidências, diretorias, superintendências, conselhos das estatais, mistas e de fundações, uma carrada de ladrões. Ôxe!? Disquem “H, de Haiti” e perguntem ao Gal. Heleno de Troia onde hospedou essa gangue, com as suas diversas facções, entre 2.018 e até o final, de 2.022. No mais, e quanto aos bosonaristas, “Pelé disse: ‘Love! Love! Love”!

        Preocupa-me, sim, o desafino dos que tocam na Banda de Lá, porque, em tese, ainda podem ser tratados e recuperados. É que os Lulus-Petistas perguntam ao Eu-Ciriista à beira do centro-direitiismo se preferiria a reeleição do ex-tenente, Quê, de tão “maluco” – in, Geisel, Ernesto – e incompetente, nem foi tarefeiro da Tigrada do Golpe de 1964. Pois é. Ainda ontem, um grande amigo-irmão endereçou-me esta joia: “O cirismo mora de chinelo e camisola no seu coração”. Que será que este amigo-irmão descobriu, confessa ou insinua com “...de camisola”?. U-i!

        Sei que o meu amigo vem dormindo mal-assombrado, sonhando apertar as mãos grandes do Gedel, do Lyra, do Eunício e D’Outros Quê Valham a Pena. Presumo-o inclusive transviado, em suas mais profundas abluções matinais, quando enviou para mim, hoje cedo, um texto cretino, emburrecedor, acima de tudo e por cima de todos, um texto covarde, pregando maus princípios, desatento ao que se possa compreender como Ética. É um panfleto enfezado, destinado à defesa do pragmatismo vulgar, indecente, imediatista, casuísta e inconsequente, cuja prática há de ser legitimada e justificável, desde que sob o comando do Inácio, para a retomada e mantença do Poder como o seu Fim.

         O Tal Texto vai conduzindo o le-dor por um caminho estreito e enviesado, até um beco mal iluminado, onde a curra assim é, se lhe parece, inevitável. Cria de um dedicado defensor aprendiz do Lulu-Petismo Escatológico, Apocalíptico, Diluviano, Binário, Maniqueísta, com claros sintomas de Autofagia, o Tal Texto, de hálito vaticanamente inquisitório, foi intitulado assim, bem ao estilo pusilânime de um Pilatos: “Moser ou Lyra: Façam sua escolha”. KKKKK! É quase um plágio torto, um “avesso do avesso do avesso do avesso”, do que foi dito pelo Paulo Maluf: “Estupre! Mas, não mate!”.     

        Atribuo a sinuosidade insidiosa das linhas esparramadas em Tal Texto à ressaca de um “Pau do Índio” bem tomado. E vai ver por isso, o autor não conseguiu evitar o salpicar de uma lágrima ressentida, conferindo ao seu escrito um feitio de Defesa Prévia – in Código de Processo Penal Brasileiro. Acontece, que a angústia in pectore, partilhada entre o Autor do Tal Texto e aquele meu amigo-irmão, fê-los deitarem-se em seus divãs e, soluçando baixinho, se aceitarem assim e confessarem, então: o Inácio é refém do Lyra e do Centrão! Mas, diante deste dilema tardio, pero antes à tarde, do que nunca, Fênix e Survivor encontraram-se num consolo:  “Não há virgem no bordel”. KKKKK!

        “O cirismo mora de chinelo e camisola no seu coração”, “Moser ou Lyra: Façam sua escolha”, e “Não há virgem no bordel”. U-iiiii! Querem dizer então, que a Nosotros cabe optar entre o caminho da pederastia direitista, ou sairmos pelos salões, varandas e terraços desse grande lupanar, chamado Brasil, lado a lado com os Lulus-Petistas. “Façam sua escolha”.

        Em sincera homenagem ao meu amigo-irmão, que tem um bom coração, digo e afirmo o seguinte: se pode haver algo-alguém mais perdido politicamente do que um Lulu-Petista, esse algo-alguém há de ser hoje um PSbista, Que não sabe para onde ir, nem para onde não deve ir.

        Beijo.

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